UNIVERSIDADE
FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO
DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS

DEPARTAMENTO
DE CIÊNCIAS SOCIAIS

 

CAMPUS: Goiabeiras

CURSO:
Ciências Sociais

HABILITAÇÃO:
Bacharelado

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL: Ciências Sociais - DCSO

IDENTIFICAÇÃO: ANTROPOLOGIA II

CÓDIGO

DISCIPLINA OU ESTÁGIO

PERIODIZAÇÃO IDEAL

 CSO2927

Disciplina

 

OBRIG./OPT.

PRÉ/CO/REQUISITOS

ANUAL/SEM.

Obrigatória

 

Semestral 2013/2

CRÉDITO

CARGA HORÁRIA TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA

EXERCÍCIO

LABORATÓRIO

OUTRA

04

60 h.

30 h

10

20

-

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS

AULAS DE EXERCÍCIO

AULAS DE LABORATÓRIO

OUTRA

Professor

30h

10h

20h

Sandro José da Silva

OBJETIVOS (Ao
término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

1. Entender a abordagem teórica e metodológica da
“Escola Britânica” de Antropologia;

2.
Mapear os contextos históricos e culturais que propiciaram a ruptura com o
modelo evolucionista;

3.
Compreender a emergência da abordagem teórica e metodologia do funcionalismo
e estrutural-funcionalismo;

4.
Compreender a constituição, a consolidação e o alcance da etnografia como
método privilegiado da antropologia social.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades)

I - O FUNCIONALISMO E A RUPTURA COM O
EVOLUCIONISMO

II - O FUNCIONALISMO E O
ESTRUTURAL-FUNCIONALISMO.

III - ANTROPOLOGIA E
COLONIALISMO: ANTROPOLOGIA INGLESA E SEUS MODELOS EXPLICATIVOS.

IV – A
ANTROPOOLOGIA FUNCIONALISTA NO BRASIL E SEUS FUNDAMENTOS

BIBLIOGRAFIA

DAMATTA, Roberto. Carnavais, malandros e
heróis
. Zahar: Rio de Janeiro, 1983.
EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo, Perspectiva, 1978.
EVANS-PRITCHARD, E. E. Oráculos e magia entre os Azande. Zahar: RJ,
2005.
FORTES, M. & PRITCHARD, E. Sistemas Políticos Africanos. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1981.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Edusc: São Paulo,
2002.
LABURTHE-TOLRA Philippe
& WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia Antropologia. Petrópolis: Vozes,
1997.
LEACH, Edmund R. Edmund Leach.
Roberto Da Matta (Org).
Ática: SP, 1983.
LEACH, Edmund R. Sistemas políticos da Alta Birmânia. EDUSP: São
Paulo, 1995.
MAGGIE,
Yvonne. Guerra
de Orixá
. Zahar: Rio de janeiro, 1983. 

MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do
pacífico Ocidental
. Abril: São Paulo, 1973.
MERCIER, Paul. História da Antropologia. Teorema: Lisboa, 1984.
RADCLIFFE-BROWN. Estrutura e função na sociedade primitiva. Vozes: RJ,
1973.
TURNER, Victor. O processo ritual. Vozes, Rio e Janeiro: 1974.
VAN GENNEP, Arnold. Os Ritos de passagem. Petrópolis: RJ, 1978.

WESSELING, H, L. Dividir para dominar: a
partilha da África- 1880-1914. Rio de Janeiro. Ed. UFRJ – ed. REVAN.1998.

METODOLOGIA

A disciplina será composta de
aulas expositivas e dialogadas tendo como base a leitura de textos clássicos
da antropologia. A leitura das etnografias pretende discutir os métodos
empregados pelos primeiros “antropólogos profissionais”, identificando aí “o
paradigma do tempo em antropologia social”.

 

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da disciplina
será feita mediante três notas: a) 3 Provas escritas sobre os conteúdos
tratados em cada unidade (10 pontos cada), b) seminário com base na
bibliografia indicada (10 pontos) e Trabalho etnográfico escrito e
apresentado sobre assunto tratado nas bibliografias estudadas (10 pontos). A
nota final será a média das 5 notas. Serão observados a participação e
assiduidade às aulas. A avaliação é um processo constante e será objeto de
preocupação diário na disciplina.

“São considerados aprovados
apenas os alunos que obtêm comparecimento igual ou superior a 75% (setenta e
cinco por cento) das aulas. São considerados aprovados os alunos com média
igual ou superior a 7,0 (sete) nestas avaliações. Os alunos com média
inferior a 7,0 (sete) deverão fazer uma prova final, sendo considerados
aprovados os que obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco) relativa às
notas da prova final e da média das avaliações do semestre”.

 

EMENTA (Tópicos que
caracterizam as unidades dos programas de ensino)

O
funcionalismo e a ruptura com o evolucionismo. O funcionalismo e o
estrutural-funcionalismo. A consolidação do método etnográfico. Antropologia
e colonialismo. A antropologia inglesa e os seus modelos explicativos.